Há alguns dias, tive uma aula com a professora da minha filha e isso fez-me pensar na forma como ela irá enfrentar os seus futuros processos de formação. Como irá aprender? Quantas vezes terá de se reciclar? Que tecnologia irá utilizar para poder acompanhar as suas futuras exigências de formação?

Ao colocar-me estas questões, e sem mais demoras, apercebi-me de que muitos dos nossos clientes do sector industrial enfrentam exatamente a mesma situação, hoje em dia.

Enfrentam o imenso desafio de manter todos os seus colaboradores formados, melhorando o seu desempenho e produtividade e uniformizando esse conhecimento para que todos actuem com a qualidade e eficiência que a empresa necessita e exige.

A questão que se coloca é: como lidar com este retrocesso e como conseguir uma política de formação adequada que ajude a fazer a diferença através da qualidade dos empregados?

A resposta, no entanto, está nas nossas mãos desde o momento em que nascemos. Porque a principal forma de aprender é através da vivência de cenários e situações como as que o jogo proporciona. Trata-se de uma técnica de treino imensamente fabulosa que nos faz aprender imediatamente e alcançar uma maior perícia, uma vez que somos capazes de andar, de nos relacionarmos, de falar, de diferenciar formas e cores e tudo o que faz o nosso cérebro amadurecer.

Esta técnica, evidentemente evoluída, é a que estamos a aplicar no Grupo Alava, juntamente com o nosso parceiro Innovae.

A utilização de técnicas de gamificação com tecnologia de realidade alargada (AR/VR/MR) permitiu aos nossos clientes de diferentes sectores industriais aumentar a taxa de retenção de conhecimentos para 75% dos conhecimentos que pretendem absorver, muito acima dos 10% que a leitura ou 30% que uma demonstração pode proporcionar, ou mesmo dos 50% que uma discussão em grupo pode proporcionar.

Isto é ouro puro para uma empresa, pois permite-lhe garantir uma melhor e maior qualidade dos conhecimentos teóricos e práticos dos seus colaboradores, o que resulta numa maior eficiência e produtividade.

Aprender o que tem de fazer no seu trabalho quotidiano através da prática virtual ajuda-o muito a ser capaz de fazer bem o seu trabalho desde o primeiro momento e a dar um salto qualitativo na produtividade e no desempenho do seu trabalho.

É maravilhoso saber que, hoje em dia, as tecnologias dispendiosas (simuladores de voo) que ensinavam os pilotos a pilotar um avião antes de porem as mãos num avião real podem ser aplicadas a um custo mínimo para ensinar qualquer pessoa a operar uma grua, ou equipamento ou maquinaria de alta precisão, a conduzir um empilhador ou a montar componentes de alta precisão, ou a realizar acções para controlar situações de emergência ou de risco para a saúde. Aprender simulando o que fazer, aprender brincando.

Eu disse antes a um custo muito baixo, porque tudo o que é realmente necessário é uma plataforma com a possibilidade de incorporar Realidade Virtual ou Aumentada para que todos possam programar a sua formação de acordo com as necessidades, níveis e conhecimentos dos alunos. Algo que permita não só monitorizar o progresso de cada pessoa, mas também conceber uma formação adaptada à pessoa ou às suas responsabilidades específicas.

Atualmente, os nossos clientes estão a conseguir uma redução de até 50% nos custos de formação. Acreditamos que é fundamental que cada vez mais empresas incorporem programas de formação que utilizem a tecnologia de realidade alargada com gamificação como principal ferramenta de formação.

É claro que, depois de falar com o tutor da minha filha e de saber como estudam atualmente nas escolas e universidades, só os sistemas de formação gamificados com emulação da realidade permitirão a esta e às futuras gerações acompanhar o ritmo dos conhecimentos e das competências que as indústrias exigirão no futuro, ... ou devo dizer hoje?

Antonio Ramirez
CMO - Grupo Alava